11 Termos que todos no mercado de movimentação deveriam saber

Você trabalha na área de movimentação de cargas ou compra esse tipo de material?

 

  1. Carga de Trabalho – Sigla: CT ou Work Load Limit – WLL 

 

É o peso máximo ou capacidade máxima que o material suporta em condições normais e seguras de uso.

 

  1. Carga de Ruptura Mínima – Sigla: CRM ou Minimum Breaking Load – MBL

 

É o peso em que as amostras do material passaram a ruir em testes laboratoriais.

 

  1. Equipamentos de Elevação ou Lifting Device

 

Refere-se a todo material utilizado para içar ou movimentar a carga, por exemplo: talhas, guinchos, pontes rolantes e etc.

 

  1. Below the hook

 

É tudo que está abaixo do gancho utilizado para conectar a carga ao gancho do guindaste ou outro equipamento de elevação, como por exemplo: cintas, lingas de cabo de aço, lingas de corrente, balancins, manilhas, olhais e etc.

 

  1. Fator de Segurança ou Coeficiente de Segurança

 

É o resultado da relação entre CRM e CT, carga de ruptura mínima e carga máxima de trabalho, normalmente expressa da seguinte forma 5:1, 6:1, 7:1 e etc.. Isso quer dizer, por exemplo, que um material com fator de segurança 5:1 e capacidade de 1T apresentará ruptura a partir de 5T. É importante ressaltar que nunca se deve utilizar materiais de elevação de carga acima de sua capacidade por conta do fator de segurança, pois ele existe para suprir a diferença de esforços entre a estática e a dinâmica e possíveis oscilações de velocidade ou solavancos durante a movimentação da carga.

 

  1. Carga de Prova

 

É a carga aplicada nos testes de fabricação ou em testes de aprovação de lotes de material, carga esta que não degrada o produto, também chamado de teste não destrutivo.

 

  1. Soquetagem

 

É o processo de fixação de terminais (soquetes) nas extremidades dos cabos de aço por meio de resina polimérica, conforme ISO 17558 – Steel Wire Rope – Socketing procedures, garantindo 100% de eficiência da resistência do cabo de aço. Esse trabalho é necessário quando o cabo de aço precisa se fixar as partes de algum equipamento ou estruturas, tais como tirantes e estais, terminações para ancoragens, terminais de cabos de guindastes e etc.

 

  1. Resina Polimérica

 

É uma resina à base de poliéster especialmente desenvolvida para soquetagem de cabos de aço. Essa resina é mundialmente conhecida por conta da facilidade de aplicação, pois não requer aquecimento como no caso dos metais, com as vantagens de não alterar as características do cabo de aço e a praticidade de ser feita em qualquer local com maior segurança e sem riscos de acidentes.

 

  1. Fatores de Redução de Carga

 

São percentuais de redução de capacidade do material utilizado no içamento por conta do posicionamento da carga ou da forma como está sendo utilizado o material de içamento.

 

  1. TRE e TRD

 

TRD e TRE fazem referência ao tipo e sentido de torção das pernas do cabo de aço.

TRD: Torção Regular à Direita

Utilizados em tambores com enrolamento da esquerda para a direita.

TRE: Torção regular à Esquerda

Utilizados em tambores com enrolamento da direita para a esquerda.

As siglas TRD e TRE também são substituídas pelas letras sZ e zS respectivamente.

 

  1. Classe e Construção dos cabos de aço

 

Podemos entender as classes dos cabos de aço como famílias de cabos de aço onde todos desta família possuem características e performances em aplicação similares. As construções são as quantidades exatas de arames contidas em cada perna do cabo de aço, por exemplo, um cabo de aço com diâmetro nominal de 5/8″, classe 6×19, normalmente possui construção 6×25, ou seja, 6 pernas com 25 arames cada, pois se fosse exatamente 6×19 teria sua flexibilidade comprometida pois os arames teriam de ser bem mais grossos que na construção 6×25.

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